quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Estudo diz que maioria dos brasileiros está infeliz no sexo

 
 
 

 
"O sexo no Brasil não é satisfatório para uma boa porcentagem da população", de acordo com Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo). A informação é confirmada pela pesquisa Durex Global Sex Survey, conduzida pela fabricante de preservativos com 1.004 brasileiros de forma anônima. O estudo mostrou que 51% dos homens e 56% das mulheres estão insatisfeitos com a vida sexual. Por que o sexo anda tão ruim? Além de Carmita, a ginecologista Caroline Nakano Vitorino, especialista em Sexualidade Humana pela Faculdade de Medicina da USP, e o psicólogo Oswaldo Rodrigues Júnior, diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), ajudaram a levantar as 10 principais razões dessa insatisfação.

 
1 -  FAMA DO BRASILEIRO:

A comparação com a ideia que o mundo tem do brasileiro, visto como bem resolvido e bom de cama, interfere na vida sexual. Nem sempre tudo o que costumam dizer por aí condiz com o que acontece entre quatro paredes. "A pessoa começa a ficar insatisfeita, pois a percepção que o mundo tem da sua sexualidade não corresponde ao que ela efetivamente faz", explica a psiquiatra Carmita Abdo. Ater-se a um padrão inexistente só atrapalha, levando a estabelecer expectativas às vezes altas demais.

2 -  FALTA DE SINTONIA DO CASAL:

Enquanto um está com vontade de transar pela manhã, o outro prefere esperar a noite chegar. Duas relações sexuais por semana satisfaz um, porém é demais para o outro. A inadequação entre os casais, de desejo, frequência e práticas, é uma das principais causas da insatisfação. "Existem dificuldades em lidar com as diferenças do outro e com a frustração de não ter o que se gosta", afirma o psicólogo Oswaldo Rodrigues, diretor do Inpasex.

3 -  TABUS E PRECONCEITOS:

Tamanho do pênis, orgasmos múltiplos e quantidade de relações sexuais ainda são preocupações dos brasileiros. Mitos relacionados a esses aspectos, além de muitos tabus e preconceitos, prejudicam a qualidade da vida sexual. Na pesquisa promovida pela Durex, apenas 7% declararam não ter tabus sobre sexo. "Somos uma sociedade que se formou em uma estrutura patriarcal, machista e com conceitos religiosos rígidos", diz a ginecologista e sexóloga Caroline Nakano Vitorino.

4 - DIFICULDADES SEXUAIS:

Segundo a psiquiatra da USP Carmita Abdo, cerca de 25% dos homens sofrem de ejaculação precoce. Os problemas de ereção atingem de 30% a 45% da população masculina, dependendo da faixa etária. Entre as mulheres, um terço nunca chegou ao orgasmo e muitas reclamam da falta de desejo sexual. Essas relevantes dificuldades sexuais impedem o exercício pleno da sexualidade. "Existem tratamentos para todos esses problemas, que poderiam deixar de ser mais um fator de insatisfação", afirma Carmita.

5 - VERGONHA DE BUSCAR TRATAMENTO:

Apesar dos altos índices de dificuldade sexual no Brasil, poucos procuram ajuda. O estudo da Durex mostrou que mais de 60% dos entrevistados têm dificuldade em admitir um problema sexual. Os pacientes com essas queixas costumam demorar de dois a cinco anos para buscar tratamento. Muitos acabam mascarando a situação. "O brasileiro usa desculpas sociais que são compreendidas como justificativas verdadeiras pelos outros. Um exemplo é o trabalho ou o estresse", observa o psicólogo Oswaldo Rodrigues.

 6 - PROBLEMAS DE SAÚDE:

Uma vida sexual satisfatória depende, também, do estado geral da saúde física e emocional do indivíduo. Problemas como diabetes, alterações hormonais e obesidade influenciam na capacidade e disposição para o sexo. "Ansiedade, depressão, hipertensão e problemas cardiovasculares são apenas algumas das doenças que ocorrem ao longo da vida da pessoa e interferem na vida sexual", acrescenta a psiquiatra Carmita Abdo.

 7 - RELACIONAMENTOS SUPERFICIAIS:

 "As pessoas querem se relacionar sem se envolver, sem ter frustrações. Logo, têm relacionamentos fugazes e superficiais, que também geram relações sexuais fugazes, superficiais, virtuais, descomprometidas e, consequentemente, insatisfatórias", diz a ginecologista e sexóloga Caroline Nakano Vitorino. Na ânsia de encontrar sexo rápido, muitas vezes, as pessoas não desenvolvem a empatia e intimidade necessárias para um bom entrosamento na cama e fora dela.

8 - DESAJUSTE NAS PRELIMINARES:

Na pesquisa da Durex, 40% dos entrevistados disseram dedicar de seis a 15 minutos para as preliminares. De modo geral, as preliminares sexuais costumam ser mais importantes para as mulheres. O problema não está na quantidade de tempo, mas no ajuste capaz de satisfazer os dois, para que a prática não seja rápida demais para a mulher nem entediante para o homem. "A qualidade da relação sexual também depende das preliminares sexuais, pois elas preparam para o orgasmo", afirma o psciólogo especializado em sexualidade Oswaldo Rodrigues.

9 - REPERTÓRIO SEXUAL POBRE:

O brasileiro está precisando variar um pouco mais o cardápio para melhorar sua satisfação sexual. Para a médica Caroline Vitorino, a falta de informações úteis, aliada aos mitos e tabus, fazem com que as pessoas adotem práticas sexuais repetidas no cotidiano, que não valorizam o relacionamento. "Criatividade, senso de humor, felicidade e iniciativa são bons temperos para incrementar esse repertório", fale a ginecologista e sexóloga.

10 - COMUNICAÇÃO NA HORA ERRADA:

Não basta falar com o parceiro sobre as necessidades sexuais, é preciso escolher o momento certo. Segundo a psiquiatra Carmita Abdo, muitos só lembram dos problemas na hora do sexo, quando falar sobre isso, geralmente, piora ainda mais a situação. "A comunicação sobre o sexo poderia e deveria ir além do momento do ato", orienta. As mulheres costumam ter mais dificuldade do que os homens em expressar seus desejos.

Fonte:  Por Yannik D'Elboux, do UOL, no Rio de Janeiro Leh Latte/UOL


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A vida sexual anda meio sem graça? Que tal apimenta-la?

Entrevista concedida a revista Fill  Sete.

Vale apena ler...



   


 
 


A Importância das Carícias
Carícia é uma unidade de reconhecimento do ser humano (estímulo, afago, toque). Tem tanta importância para a saúde, como o alimento e o ar que se respira.
O tato é um dos principais modos pelo qual os seres humanos interagem com o mundo, o tocar e ser tocado é uma poderosa forma de comunicação entre nós.
Nada é tão bom como o carinho, cuidado e atenção de quem se sabe que gosta da gente de verdade.
Por isso, acha-se que as preliminares mais gratificantes são aquelas que incluem no “cardápio” as coisas que mais se aprecia. Aquele abraço apertadinho, beijos, muitos beijos, sussurros ao pé do ouvido, aquela “pegada” firme e forte tão falada, sexo oral e masturbação mútua. Enfim, esses embalos eróticos que ajudam a aquecer o clima.
Na verdade, é disso que a mulher necessita. Ser percebida, tocada, olhada, abraçada, beijada.

Descobrindo o seu ponto de prazer
Que tal começar priorizando um tempinho só para você?
Acrescente algo ao ambiente; coloque uma música; acenda velas; use vídeos e lembre-se de suas fantasias.
Então... dê asas a sua imaginação!
Uma boa ideia é tomar um banho morno, bem gostoso, tente explorar novas sensações. Use o sabonete de sua preferência, pegue uma esponja macia e faça movimentos de vai-e-vem, circulares com toques ora suaves ora mais forte, massageie o corpo todo, vagarosamente.
Simplesmente faça!  Você vai experimentar sensações esquecidas ou que nunca sentiu. Finalize o banho enxugando-se com uma toalha bem macia.
Agora vá para o quarto, já relaxada, comece a explorar cada parte do seu corpo, sinta cada toque, mais suave, mais forte, mais lento, mais rápido... Humm! Delícia! Você vai fazer grandes descobertas. É dessa forma que irá descobrir seus pontos mais sensíveis de prazer.
Compartilhe o que aprendeu com seu parceiro, ensine-o como estimulá-la, indique o mapa da mina... Ele vai adorar!
 
Como ser mais espontânea na relação?
Invista na mulher sensual que habita em você. Para ser sensual, é preciso que esteja disposta a se deixar ficar vulnerável com a outra pessoa, entende? Seja honesta com você e com o outro.
Os relacionamentos mais bem-sucedidos baseiam-se no respeito, na admiração que tem consigo e com o outro. É na manutenção do afeto que mais tarde será reconhecido o amor.

Masturbação
Nãoooo  é nada disso que sua cabecinha está pensando. Masturbar-se, não tem nada a ver com sujeira, pecado, espinhas e outras “coisitas” a mais. Tudo isso é mito!
É uma atividade natural e saudável da sexualidade, bastante comum em qualquer período da vida. Faz parte do desenvolvimento sexual. Ajuda a mulher a conhecer o seu corpo, e de quebra, a aprender aquilo que lhe dá prazer. Enquanto algumas mulheres se masturbam de vez em quando outras, infelizmente, não conhecem sua anatomia sexual. Nunca é tarde, demais, para recomeçar. Não só a masturbação faz você se sentir melhor física e emocionalmente, mas também a excitação sexual e o orgasmo.
Ela é considerada patológica quando as relações sexuais completas são possíveis e, no entanto, ela é sempre a opção escolhida.

Orgasmo
O orgasmo é o clímax (ponto máximo) da excitação sexual que o indivíduo alcança, por alguns instantes, durante um ato sexual ou no auge de uma masturbação. Para que ele ocorra, há a necessita de dois mecanismos simultâneos: o funcionamento de todo o sistema nervoso e de uma boa contribuição hormonal. Neste momento, o corpo todo entra em espasmos sucessivos, contrações, uma explosão! Depois vem aquele gostoso relaxamento... Muitas mulheres nunca sentiram um orgasmo ou se sentiu foi através da masturbação. Algumas relatam que ter orgasmos clitoridianos são extremamente agradáveis, outras informam que o orgasmo vaginal é o mais intenso. Se você tem dificuldades, saiba que ele também pode ser aprendido.
Finalmente, caso necessite, procure ajuda de um profissional, sexólogo, que possa ouvi-la, orientá-la e, excepcionalmente, buscar soluções que possam leva-la a uma vida sexual prazerosa e satisfatória.

 
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Só não levanta, quem já morreu !!!



Segundo dados do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia – SBU (2014): “50% dos brasileiros entre 40 e 80 anos sofrem de DISFUNÇÃO  ERÉTIL. De acordo com o Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), as taxas de incidência chegam a 45% nos homens  acima de 18 anos.”

Só imaginar em  falhar  quando o clima já está "pegando fogo" é  um verdadeiro transtorno.  Por que não dizer um pesadelo!                                    

Mas, não é uma falha que caracteriza o problema, diversos fatores podem interferir na ereção. Tais como: problemas de origem emocional, orgânica, situacional  e de relacionamento.
 
Você sabia que a disfunção erétil pode ter efeitos profundos na autoestima de um homem, podendo até mesmo causar depressão  e nos relacionamentos pode, também, ter um impacto considerável? Pois tem, acredite!

E com o avançar da idade é comum o homem sentir maior dificuldade em manter o pênis ereto, por razões de origem orgânica. Basicamente, manter a ereção é um fenômeno circulatório, portanto, é preciso ter um bom fluxo sanguíneo na região para garantir a rigidez. Algumas doenças podem impedir que esse fluxo seja satisfatório.

Em homens mais jovens  a disfunção psicogênica, associada à ansiedade, é mais frequente.
 
Os homens muitas vezes faziam resistência em ir a um consultório, e quando o problema era sexual... Era um Deus nos acuda! Ainda bem, que esse cenário vem se modificando.

Pude observar, em meu consultório, que nos últimos três anos houve uma demanda maior em relação às mulheres.
 
Os homens passaram a buscar especialistas e frequentar seus consultórios, de forma mais assídua, refletindo uma preocupação maior com sua saúde, com sua qualidade de vida e chegam a discutir sua sexualidade de maneira mais aberta. São determinados, não faltam e cumprem a risca todo o tratamento.
 
E quando eles se acomodam achando que o tempo vai resolver, ai  a parceira não deixa por menos, cobra mesmo, exige que ele procure tratamento e ainda o acompanham  na consulta.

Como profissional  da área vejo essa realidade como um avanço. Ponto para eles.

É certo, que uma melhora da saúde física resulta em um melhor desempenho sexual.

Importante lembrar que, existe tratamento para todos os graus e tipos de dificuldade de ereção que podem funcionar dependendo de cada caso.

Se você está vivenciando uma situação semelhante? Procure, logo, um especialista!

Tomar essa decisão é um passo importante para conseguir relações sexuais bem-sucedidas. Fato!
 
Cuide de sua Saúde Sexual!!!

Referência –
SBU – Sociedade Brasileira de Urologia, Departamento de Sexualidade Humana.
Dísponivel   www.terra.com.br em 07/02/2014.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Namoro na terceira idade, porque não?





Escrevi este texto no face dia 23 de outubro passado, achei que valia publicar aqui! =)

Protagonizados pelos atores, Ary Fontoura e Nathália Timbérg (Lutero e Bernarda).

Numa das cenas captei essa frase: “Você traz luz a minha vida, me adoça” - amei ouvir!

Tenho admirado cada cena em que ambos contracenam, achei bacana o tema ter sido abordado no horário nobre. Querendo ou não, novelas também têm suas pérolas.

Dias atrás, tive o desprazer de ouvir um grupo de jovens comentando sobre o assunto em tela. Riam alto, falavam asneiras sobre idosos namorando. Tive vontade de comentar, mas me contive, resolvi calar, afinal, todos têm direito a sua opinião.

Ontem, após a novela, vi nas redes sociais a imagem dos comprimidos e os dizeres “Viagra seu nome é LUTERO”!

Sinceramente fiquei incomodada com tanta ignorância e preconceito.

Infelizmente, não cheguei nessa faixa etária dos 60 / 70 / 80 anos, oxalá chegue lá.

Mas, lembrando para alguns desinformados, o país está envelhecendo, e nele caminhamos todos juntos. As estatísticas comprovam que não somos mais um país de jovens.

Não tenho conhecimento na área do direito, mas, não lembro ter lido sobre uma Lei que proíbe amar na melhor idade. Onde está escrito que o idoso, não pode, não deve ter intimidade, se apaixonar, namorar, ter prazer, desejos e fantasias? Você não perde por esperar, sua vez, também chegará!

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “A sexualidade é parte integral da personalidade de todo ser humano.”

A atividade sexual permanece na terceira idade, o sexo só acaba com a morte e não com o envelhecimento.

Se existe perda é na quantidade, em compensação o ganho da qualidade é bem maior até mesmo pela experiência de vida. Não existe velhice assexuada e isso é fato!

Nessa fase da vida, o sexo dá satisfação física, reafirma a identidade de cada parceiro, demonstra que cada pessoa pode ser valiosa para a outra.

Outra coisa importante a ser dita: a sexualidade não acaba quando um homem deixa de conseguir manter uma ereção, ou quando uma mulher perde a lubrificação. A idade não determina o fim da sexualidade.

Relação sexual não quer dizer só penetração. Os carinhos, os gestos amorosos podem e devem ser adaptados de acordo com as necessidades e desejos de cada um.

E aí? Qual o problema de tomar um comprimido, usar um lubrificante... Faça tudo que o torne feliz, desde que, para o uso de medicações só com o acompanhamento do seu médico.

Então caros jovens, amar não é privilégio de uns e sim de todos.

Acreditem, nenhum, mas, nenhum de nós mortais, será belo fisicamente e bom de cama por toda vida.

Não se iluda, a velhice chegará para todos e sinta-se um sortudo se você for contemplado, e se pensas que a aparência é tudo, terás como parceira uma bela solidão.

Por mais independente que sejamos um dia admitiremos que precisamos de alguém. E por mais que tenhamos tudo que desejamos ter, um dia admitiremos que trocaríamos tudo que temos para compartilhar quem somos com esse alguém.

Para finalizar, fica a mensagem:

“Quem ama não enxerga os defeitos que o tempo trás, mas aprende a transforma-los em motivos para amar, ainda mais”.

Que venham mais “Luteros” e mais “Bernardas”, e viva o amor!!!

domingo, 24 de novembro de 2013

Novenbro Azul




Câncer de Próstata

“Toque nesse assunto”

Finalzinho do mês chegando mas a campanha continua. Ela está voltada para promover e esclarecer o assunto em tela.

Com o passar dos anos, é quase inevitável que a maioria dos homens tenha algum problema na próstata, e falar sobre o assunto é bem delicado, não é fácil, mas são fatos que não podem ser ignorados. Muitos deles evitam fazer os exames, e quando por infelicidade descobrem alguma alteração, apavoram-se.

O assunto é sério 17% dos homens com mais de 50 anos desenvolve algum tipo de tumor maligno.

O Câncer de próstata é o tumor maligno mais comum, sua incidência aumenta com a idade afligem quase 50% dos homens com 80 anos.

As avaliações incluem o exame de toque, as dosagens no sangue do chamado antígenos prostático específico ou (PSA) e, quando necessário, o ultra-som trans retal.

O TOQUE DA PRÓSTATA é realizado através do ânus e permite ao especialista avaliar as características da próstata. Quando a glândula apresenta-se irregular e com consistência endurecida, a existência de câncer deve ser considerada.

O motivo pelo qual a maioria dos homens resiste a esse tipo de exame é o preconceito cultural. Homens que já se submeteram ao toque aceitam repeti-lo sem restrições.

Se você já tem os seus 45 anos o que está esperando para fazer o seu? Procure seu urologista e faça sua consulta!

“Nunca é tarde para abrirmos mão dos nossos preconceitos.”
Henry David Thoreau